TRAVOU O CARROSSEL DE FAHEL

No futebol moderno, a máxima chama-se "equilíbrio".

Muitas vezes, podemos improvisar, ou adaptar em situações que exijam isso.
No time do Brasil, não foi diferente. Fahel, por necessidade, teve que adaptar o volante Batata na função de lateral esquerdo. Tudo normal.
Dispõe no grupo de quatro atletas com caracterísiticas de volantes natos. Preferiu improvisar um meia na função de segundo volante.
Fahel merece o crédito de tentar inovar, e demonstrar audácia na concepção tática da equipe. Sabe-se , que embora alguns resistam em aceitar, futebol é resultado. Não se sustenta uma tese muito tempo, se ela não sair do campo teórico filosófico, e atingir metas e conquistas produtivas de satisfação.
Fahel Jr, técnico do Xavante, entendeu que jogar com atletas de características, puramente, técnicas, afeitos à atuarem mais leves do poder de marcação, faria render um sistema insinuante em todos os jogos.
Contrar o Caxias, no jogo de casa, achou um gol na cabeçada de Jair, que nem estava nos planos do início do trabalho, pois atuava em São Paulo.
Ontem, em Criciuma, o Brasil enfrentou a equipe , que somou o mais qualificado dos pontos na estréia, jogando fora, contra o Juventude, onde saiu na frente, e depois sustentou o empate.
Alguns, julgavam o time do Tigre lento e previsível.Mas não foi o que aconteceu no estádio Heriberto Hülse. Pressão e determinação do adversário jogando em casa, fez com que o Xavante tivesse muitos problemas para manter se quer o 0x0.
Pressão e movimentação do Criciuma, transformaram o goleiro Luiz Miller do rubro negro, um dos principais destaques da partida.
Diz o ditado , que água mole em pedra dura... Vazou! E duas vezes.
Nao gostei do tipo de resposta utilizada pelo técnico Fahel, após o jogo, quando inquerido sobre os erros do seu time. Justificava em contra ponto, com os erros do adversário.

Leiam:
- " erros das duas equipes..."
-" erro e acerto de um lado e do outro...'
-" arriscamos mais, mas demos oportunidades..."
-" tentamos,mas não deu.."
-" fomos guerreiros.."
-" destaque pro Raulem...o Batata saiu mais..."
-" é fase de faca nas costas e corda no pescoço, o tempo inteiro..."
-"SE O EMPATE FOSSE SUSTENTADO ATÉ METADE DO SEGUNDO TEMPO, O RUSSO TERIA ENTRADO PARA GARANTIR O RESULTADO."

Com essa frase final, Fahel deixou claro todas as dificuldades do Brasil em sustentar a pressão e predomínio do time do Criciuma.

ALTO LÁ!!!

AQUI, NÃO!

Nos bastidores rubro negros tem algo mais do que ,apenas, futebol.
Claramente, desde 2009, interesses políticos ,um tanto mais pontuais, mudaram de lado na questão interna administrativa do Brasil.
Pois esse ano, afloraram, com mais voracidade na busca desse objetivo.
Lembro bem, quando alteraram o estatuto, criando um departamento estratégico para absorverem recursos. Claro, precisaria da porta de entrada para isso.
Desfiles na pista de acesso ao gramado, entre outras ações, podiam ser visualizadas. Mas até aí, é do jogo. Outros já o fizeram igual nos clubes de futebol daqui, e do país.
O que me atento, é pelo fato dessas ações não se resumirem ao departamento ao qual foram conduzidos.
Ainda, no começo desse ano, quando a campanha da Segundona ia de mal a pior, os ventos mudaram de lado.
Acham demais? Dentro da gestão do até então presidente, Helder Lopes, quando membros dessa ala, participaram de uma reunião num restaurante da esquina, a ponto de "pressionarem" o presidente a deixar cargo. Não com atos de violência. Mas com "falas" ,que em nada somavam à administração do presidente executivo.

Veio a mudança. Helder , que retardou sua saída na reunião do Conselho Deliberativo do clube, usou das mesmas armas para se defender. Saiu, mas depois dos compromissos financeiros cumpridos pelo "patrocinador". Por falar nisso, talvez o nome nem deve ser esse. Quem sabe "regrador" do clube? Então acompanhem.

Na semana passada , quando não me omiti em criticar àqueles que prometem , fazem aparições estratégicas ao interesse que lhes convém, um colega cronista recebeu uma ligação reclamando da minha dissertação crítica sobre o pagamento em atraso com o valor assumido, que inclusive, desapontou ao prórprio presidente executivo atual, André Araújo, conforme matéria que escrevi aqui no blog. Lembram, da reunião , realizada na Câmara de Vereadores, relatada aqui, com apenas alguns dirigentes do departamento de futebol, mas sem a presença do maior interessado nessa questão financeiro administrativa? Sim, parece filme reeditado.
Continuam querendo "dar as cartas" nos bastidores, impondo, e pior, agregando adéptos dessa prática do "cala boca", em presença do dinheiro.

Agora, recentemente, um determinado repórter gravou matéria com o vice de futebol, onde ,claramente, fez um agradecimento citando nomes de candidatos à cargos publicos , pelos investimentos aportados no clube, numa pura intenção de promovê-los, de acordo com essa nova prática de intimidação, que parece rondar os bastidores da Baixada. Ligou até, para o diretor da emissora, reclamando que a entrevista não foi ao ar.
Vale lembrar, de que estamos em perído pré eleitoral, e essas práticas enganosas, já não são mais aceitas.

ALERTA!!!
Ainda , soube, que tem dirigente querendo "escalar" comentaristas nas rádios, de acordo com o tipo de opiniões emitidas.
Se a coisa caminhar nesse rumo, sem um basta, o clube xavante estará perdendo toda a sua identidade construída pelo tempo, como o "clube do povo."
Alguns nomes dessa materia foram omitidos preservando o momento da lei eleitoral.

Texto: Beto Vetromille - Blog Opinão Independente

Técnico Fahel Jr.

Após o jogo de sábado, na estreia do Brasil frente ao caxias, talvez porque a vitória já estava assegurada, o técnico Fahel Jr, do avante falou uma frase emblemática no pós jogo:

"PREFIRO SAIR DERROTADO, MAS COM O PRAZER DE BUSCAR A VITÓRIA."

Isso , me faz lembrar àquela polêmica do resultado e jogar bonito.
Será, que no acaso de 2 ou 3 derrotas, mas jogando bem, e talvez , perdendo o cargo ele diria isso , novamente?

Instabilidade

Há uma semana das estréias de Brasil e Pelotas nos seus respectivos campeonatos, ainda faltam definir nomes, para a composição técnico tática das duas equipes.
O Brasil, joga torto até agora, sem o lateral esquerdo, o que obriga um volante a permanecer mais marcando do que apoiando.
No Pelotas, o problema é no meio de criação. Não tem quem resolva a jogada de qualidade e inspiração ,contra marcações mais fortes, impossibilitanto o melhor desempenho de chegada dos atacantes na defesa adversária.

Corrida contra o tempo...